Os distúrbios do sistema vestibular atingem cerca de 10 a 25% da população em algum momento da sua vida. No Reino Unido, 1 em 4 adultos com menos de 65 anos já referiu episódios de tonturas ou vertigens, e menos de 25% recebe tratamento específico.
Em Portugal, a vertigem e o desiquilíbrio são dois dos motivos mais frequentes na procura de atendimento médico especializado na urgência (3). Estima-se ainda que, cerca de 20% dos indivíduos entre os 18 e os 65 anos de idade, já tenham sentido um episódio de perturbação do equilíbrio e que cerca de 30% destes mantêm queixas ao fim de 12 meses.
O distúrbio vestibular mais frequente é, provavelmente, a vertigem posicional paroxística benigna, muito embora outros tipos sejam habituais, tal como o síndrome de Meniere ou Mal de Dembarquement.
A patologia vestibular, dependendo da localização da lesão, etiologia e extensão, dá origem a sintomatologia específica com conjugaçõeses e intensidades variáveis de: vertigens, nistagmo patológico, desequilíbrio, oscilópsia, alteraçõeses da visão, náuseas e vómitos, rigidez cervical, acufenos, palidez, sudorese, ataxia vestibular e alteraçõees da consciência. Esta sintomatologia pode dar origem a restrições significativas na actividade e participaçãoo do indivíduo afetado, muitas vezes originando quedas e perda de independência nos indivíduos idosos, com um nível de incapacidade significativo na vida dos indivíduos.
Nos últimos anos, desenvolveu-se o conceito de reabilitação ou reeducação vestibular, onde, através de metodologias de intervenção específicas se estimula o processo fisiológico de compensação vestibular, levando à diminuição da sintomatologia e aumento da estabilidade postural. Esta área, habitualmente do domínio da otorrinolaringologia e neurologia, tem também sido desenvolvida no âmbito da Fisioterapeuta, uma vez que origina disfunções do movimento, com alterações da postura, do centro de gravidade e do equilíbrio e marcha. A taxa de sucesso de programas de reabilitação vestibular é bastante alta, de acordo com a bibliografia. No entanto, poucos Fisioterapeutas têm formação específica nesta área.
Este curso, assente na melhor evidência científica e clínica disponível, vai possibilitar ao formando obter bases sólidas para que possa atuar nesta área, integrado em equipas multidisciplinares.
ALAN SEALY, BSc(Hons), GradDipManipTher, MCSP
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Licenciado em Fisioterapia pela Sheffield Hallam University (Reino Unido).
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Pós-graduação em Fisioterapia Manual Ortopédica pela Sheffield Hallam University (Reino Unido).
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Especialista em Reabilitação Vestibular, reconhecido pela Vestibular Disorders Association (EUA) e pelo National Health Service (Reino Unido).
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Prática clínica na área da Terapia Manual e Reabilitação Vestibular, tendo tratado mais de 7000 utentes com disfunção vestibular.
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Diretor clínico da "Balanseklinikken" (Oslo, Noruega) e da In Balance Clinic (Aberdeen, Escócia).
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Membro da Vestibular Disorders Association (EUA).
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Autor de diversos artigos científicos e comunicações apresentadas em congressos internacionais.
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Investigador na área da Fisioterapia vestibular.
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Formador internacional na área da Reabilitação Vestibular, lecionando no Reino Unido, Irlanda, Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia,...
O objectivo deste curso é ministrar conhecimentos teóricos e práticos sobre avaliação e tratamento de tonturas de origem vestibular e cervicogénica, de acordo com a melhor evidência científica e clínica disponível.
No final do curso, os alunos terão desenvolvido as seguintes competências:
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Compreensão de mecanismos multi-factoriais associados a déficits de equilíbrio.
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Relacionar alterações a nível do sistema nervoso central associadas a distúrbios vestibulares centrais e periféricos.
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Compreensão de mecanismos patológicos vestibulares.
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Avaliação de distúrbios vestibulares e sua diferenciação de patologias relacionadas com o sistema nervoso central.
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Elaboração de planos tratamentos individualizados para diversos síndromes vestibulares e tonturas de origem cervicogénica, englobando técnicas vestibulares, terapia manual cervical e exercícios funcionais.
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Diferenciação entre tonturas e vertigens de origem vestibular e outras formas de tonturas e vertigens (enxaqueca vestibular, vertigem visual, tontura e vertigem cervicogénica, vertigem postural fóbica).
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Estudos de caso e raciocínio clínico.
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Evidência científica.
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Vertigens, tonturas e seu impacto na sociedade.
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Anatomia, fisiologia e fisiopatologia do sistema vestibular.
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Fisiologia do equilíbrio.
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Patologias vestibulares (vertigem posicional paroxística benigna, neurite, síndrome de Meniere).
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Vias neurológicas associadas às desordens vestibulares.
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Nistagmo e .
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Avaliação vestibular (avaliação subjetiva e física: avaliação de equilíbrio funcional, testes vestibulares e oftalmológicos, posturografia).
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Tonturas e vertigens cervicogéncias: diferenciação e tratamento englobando terapia manual, exercício e téncicas vestibulares.
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Vertigens compensatórias (de origem cervicogénica, visual, postural fóbica, Mal de Debarquement, etc.).
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Planos de tratamento e auto-tratamento.
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Estudos de caso e raciocínio clínico.
Inglês, com tradução parcial para Português sempre que se justifique.
18 e 19 de março de 2017
09h às 17h
Fisioterapeutas
24 vagas
Centro de Formação da Formaterapia | Grande Porto
Rua Almeida Garrett, 271
4480-725 Vila do Conde
250€ (inclui manual do curso, certificado DGERT e 4 coffee breaks)
Pagamento de 100% no ato da inscrição ou em duas prestações de 50%: a primeira aquando da inscrição e a segunda até uma semana antes da data de realização do curso. No caso de pretender sugerir um plano de pagamento alternativo, envie-nos um email para info@formaterapia.com.
O critério de seleção dos candidatos é a ordem de receção das inscrições.
A sua inscrição só será válida se nos enviar o comprovativo de pagamento e a cédula profissional/diploma de curso.
No caso de desistência, o valor pago apenas será reembolsado no caso da vaga ser preenchida.
A Formaterapia reserva-se o direito de cancelar o curso no caso de não obter um número mínimo de inscrições.
A realização do curso será confirmada na semana seguinte à do termo do prazo de inscrições.