A Fisioterapia Respiratória (FTR) em pediatria é útil e efetiva? Depende... do estadio da condição, do processo fisiopatológico, do correto diagnóstico do Fisioterapeuta, das técnicas que este utiliza e da forma como as utiliza.

A evidência científica suporta a nossa intervenção? Nalguns casos sim, noutros nim e noutros não. Será um problema da Fisioterapia ou do tipo de Fisioterapia que os estudos utilizam?

E a experiência dos Fisioterapeutas, dos pais e das crianças suporta a prática? De um modo geral sim, mas mais uma vez depende da expertise do fisioterapeuta e do correto diagnóstico que faz, para decidir se a criança vai beneficiar ou não da fisioterapia. Quando beneficia... temos pais satisfeitos e crianças que melhoram os seus sintomas, bem-estar, vitalidade, apetite, sono, atividade escolar, entre outras.

A Fisioterapia Respiratória em Pediatria visa essencialmente facilitar a remoção de secreções, resolver atelectasias, melhorar a ventilação e trocas gasosas, reduzir o trabalho respiratório e dispneia, aumentar a tolerância ao esforço, o nível de atividade e participação e a qualidade de vida relacionada com a saúde. Os doentes que normalmente beneficiam da fisioterapia respiratória são os que apresentam as seguintes patologias: bronquiolite, displasia broncopulmonar, atelectasias, asma brônquica, fibrose quística, infeções respiratórias das vias aéreas superiores e inferiores, doenças neuromusculares, paralisia cerebral, condições pós-cirúrgicas, paralisa cerebral, bronquiectasias e derrame pleural.

Para uma adequada avaliação e tratamento da criança com disfunção/patologia respiratória, o fisioterapeuta precisa de competências específicas, que requerem para muitos casos um certo nível de especialização, que só pode ser adquirido com formação específica e uma prática regular supervisionada.

Este curso permitirá ao Fisioterapeuta formando adquirir competências para avaliar corretamente, estabelecer um diagnóstico em Fisioterapia e aplicar técnicas de tratamento de forma correta e segura.

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