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INTRODUÇÃO

 

As dificuldades de alimentação e deglutição na infância podem ter como base uma multiplicidade de factores. Podem ser factores neurológicos (encefalopatias, paralisia cerebral, etc.), anatómicos ou estruturais (anomalias craneofaciais, etc.), genéticos (trissomia 21, Pierre Robin, etc.), respiratórios (displasias bronco-pulmonares, etc.), gastro-intestinais (refluxo gastro esofágico, etc.), sensoriais ou comportamentais.

Estas dificuldades alimentares podem manifestar-se na capacidade para sugar na mama/biberon, para comer à colher, beber pelo copo, mastigar alimentos sólidos ou ainda aceitar alimentos de certas consistências, texturas, sabores ou temperatura. É necessário ainda estar atento, uma vez que estas crianças podem apresentar sinais de possível aspiração do alimento como tosse, episódios de engasgamento, problemas respiratórios ou dificuldades no aumento de peso. 

Assim, a evidência clínica documenta que estas crianças, com dificuldades de alimentação e deglutição, beneficiam de apoio de um Terapeuta da Fala, fazendo parte de uma equipa multidisciplinar.

A contribuição directa do Terapeuta da Fala, quer sob a forma de orientação à equipa e família, quer sob a forma de estimulação sensório-motor-oral, surge sob a forma de ganho de peso, aceleração da maturação do reflexo de sucção e deglutição, normalização da mastigação, possibilitando uma alimentação em segurança e uma transição mais rápida para alimentação via oral.

CORPO DOCENTE

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JOANA ROMBERT

  • Licenciada em Terapia da Fala pela Escola Superior de Saúde do Alcoitão.

  • Pós-graduada em Terapia Miofuncional pelo Instituto Superior de Estudios Psicológicos - Universidad de Vic (Espanha).

  • Terapeuta Familiar pela Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar.

  • Prática Clínica na Unidade de Neurodesenvolvimento do Departamento de Pediatria do Hospital de Santa Maria, Lisboa.

  • Colaboradora da Fundação Brazelton/Gomes-Pedro, ao nível da investigação na área da Saúde Familiar e Pediatria.

  • Autora dos livros "A linguagem mágica do bebé" e "O gato comeu-te a língua?" e co-autora dos livros "Ouvir, dizer e escrever", "Jogos com Sons", "Método DOLF: Desenvolvimento Oral Linguístico e Fonológico" e "Método Dolf - Atividades".

  • Preletora habitual em diferentes congressos nacionais e internacionais na área da Terapia da Fala.

  • Autora de vários artigos científicos em revistas da especialidade, quer nacionais, quer internacionais.

OBJETIVOS

  • Desenvolver o conhecimento na área da alimentação e deglutição, capacitando os participantes a compreender e desenvolver estratégias na avaliação, diagnóstico e intervenção das dificuldades alimentares na primeira infância.

  • Capacitar os participantes a nível da avaliação formal e informal das perturbações da alimentação e deglutição.

  • Capacitar os formandos para estabelecimento de um diagnóstico nas perturbações alimentares na infância

  • Fornecer estratégias, técnicas e diferentes modelos de intervenção para as dificuldades alimentares na primeira infância.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

 

  • Metodologias de intervenção nas dificuldades alimentares (Modelo de desenvolvimento infantil Touchpoints  e NBAS - Neonatal Behavioral  Assessment Scale).

  • Avaliação e diagnóstico no recém-nascido e criança com dificuldades alimentares.

  • Aplicação da NOMAS: Neonatal Oral Motor Assessment Scale.

  • Aleitamento Materno no RN de risco: vantagens ou desvantagens?

  • Dificuldades alimentares nas fendas lábio-palatinas, doença neurológica e alterações gastro-intestinais.

  • Alimentação via oral ou gastrostomia: vantagens e desvantagens.

  • Sinais clínicos de aspiração do alimento.

  • Terapia miofuncional – padrões mastigatórios ou sensoriais?

  • Picky Eaters” e estratégias sensorais

  • Recusa alimentar: individual ou familiar?

  • Baby led weaning nas dificuldades alimentares

  • Impacto das dificuldades alimentares na vida da criança e da família.

  • Intervenção familiar e sistémica

  • Papel da equipa multidisciplinar

  • Técnicas específicas de intervenção

  • Discussão de casos clínicos.

DATAS E HORÁRIOS

 

02 e 03 de julho de 2021

02 de julho: 14h30 às 18h30

03 de julho: 09h às 17h

DESTINATÁRIOS

 

Terapeutas da Fala e alunos finalistas da Licenciatura em Terapia da Fala.

VAGAS

 

24 vagas

LOCAL

Centro de Formação da Formaterapia | Grande Porto

Rua Almeida Garrett, 271

4480-725 Vila do Conde

INVESTIMENTO

 

130€* 

Inclui manual do curso, certificado DGERT e coffee breaks

Pagamento de 100% no ato da inscrição ou em duas prestações de 50%: a primeira aquando da inscrição e a segunda até uma semana antes da data de realização do curso. No caso de pretender sugerir um plano de pagamento alternativo, envie-nos um email para info@formaterapia.com.

*Desconto de 10% para grupos de 5 ou mais inscrições.

 

NOTAS 

 

  • O critério de seleção dos candidatos é a ordem de receção das inscrições.

  • A sua inscrição só será válida se nos enviar o comprovativo de pagamento e a cédula profissional/diploma de curso.

  • No caso de desistência, o valor pago apenas será reembolsado no caso da vaga ser preenchida.

  • A Formaterapia reserva-se o direito de cancelar o curso no caso de não obter um número mínimo de inscrições.

  • O local de realização do curso poderá ser alterado num raio de 15km. Os formandos serão notificados até uma semana antes da data de realização do curso.

  • A realização do curso será confirmada na semana seguinte à do termo do prazo de inscrições.

Dado o clima de instabilidade criado pela pandemia de Covid-19, a realização do curso dependerá, também, de:

  • Alterações das recomendações legais em Portugal (Direção Geral de Saúde, Direção Geral do Emprego e Relações do Trabalho ou outras) e no país de residência do(a) formador(a);

  • Motivos de força maior (cancelamento de voos ou doença do(a) formador(a), por exemplo).

Haverá a possibilidade de o curso ter que ser lecionado em regime de B-Learning, com componente online e presencial, de acordo com a legislação vigente na altura da realização do curso. 

Poderá haver alterações de horário, em função da legislação vigente na altura da realização do curso. 

Desaconselhamos a reserva de alojamento ou viagens sem possibilidade de reembolso. 

No caso de o curso ser reagendado, e de o aluno não demonstrar disponibilidade em frequentar o curso nas novas datas, o formando poderá optar por frequentar uma edição posterior do curso, manter o crédito para outra formação à sua escolha ou solicitar o reembolso total do montante pago. 

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